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Osnei Alves

Aprendizagem emocional e social: impactos na tecnologia e inovação

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Apesar de as dimensões da aprendizagem emocional e social não receberem uma representação à altura no mundo tradicional da aprendizagem acadêmica, são amplamente consideradas no mundo corporativo da aprendizagem. É sabido que a liderança e a colaboração requerem essencialmente competências emocionais e sociais, e uma gama de profissionais especializados oferece coaching, desenvolvimento pessoal e de equipes, treinamento experiencial, experiências fora da empresa visando colocar as pessoas em contato com seu eu profundo, entre outros serviços.

Exceto em instituições acadêmicas de aprendizagem, a área é praticamente descontrolada e altamente fragmentada, especialmente devido à dificuldade de avaliar a capacitação e os resultados. Mas isso não reduz a importância dessas dimensões.

O papel principal da tecnologia da informação na gestão do conhecimento consiste em ampliar o alcance e acelerar a velocidade de transferência do conhecimento. As ferramentas de gestão do conhecimento pretendem auxiliar no processo de captura e estruturação do conhecimento de grupos de indivíduos, disponibilizando esse conhecimento em uma base compartilhada por toda a organização.

A tecnologia desempenha papel essencial na Era do Conhecimento, consistindo na adoção de ferramentas e métodos que objetivam facilitar a captação, a estruturação e a disseminação do conhecimento anteriormente desestruturado e disperso na organização ou restrito a poucas pessoas por meio de manuais e normas complexos, tendo em vista a sua utilização de forma estratégica e racional por todos os colaboradores.

 A tecnologia pode armazenar e disponibilizar alguns conhecimentos, tornando-se, assim, uma ferramenta de apoio muito importante na Gestão do Conhecimento.

As redes de computadores, e por excelência a Internet, são um recurso bastante poderoso e que se apresenta não apenas como suporte tecnológico, mas também como uma verdadeira forma de organização, que altera as práticas de comunicação entre os atores e a maneira como a informação e o conhecimento transitam dentro da organização e entre organizações distintas.

As pessoas são fundamentais para dar sentido à transformação do conhecimento e mencionam a importância das redes de comunicações, que, além do potencial para modificar a forma como o conhecimento percorre a organização e também de transformar a ação organizacional, porque diminuem as barreiras do tempo e da distância. Eles apresentam como as tecnologias apoiam a Gestão do Conhecimento em cinco categorias: armazenagem de conhecimento, intercâmbio de dados, distribuição de informações, colaboração e criação de conhecimento.

A tecnologia tem feito essa mediação e sem ela a diversidade de informação e conhecimento não poderiam ser adquiridos e ou processados. O homem e sua participação fundamental na criação do conhecimento faz ressaltar que, apesar de todo o aporte tecnológico e do desenvolvimento de novas técnicas, processos, hardwares e softwares, é ele e suas habilidades intelectuais que definem a conquista de vantagem competitiva para as organizações.

A aplicação pura e simples da tecnologia pode não surtir os efeitos desejados, dado que há uma série de relações e interações que propicia o desenvolvimento e a captação desse conhecimento.

Considerando que a tecnologia não cria o conhecimento e também não há garantias que ele seja compartilhado adequadamente, além dos riscos na utilização da Internet com vírus e malwares, que infectam sistemas, danificam ou roubam informações. Isso sem se aprofundar no fato de que o tipo de conhecimento disponibilizado pode não ser verídico.

A inovação ocorre nas organizações, em todos os níveis. O problema é que poucas empresas sabem aprender com essas inovações locais e como utilizá-las para melhorar a eficácia geral. Considerando que a gestão moderna sofre mudanças tecnológicas e sociais, e da premissa que as pessoas sempre tiveram preferências distintas em suas abordagens para a solução de problemas, surge um questionamento sobre a crescente preocupação com essas diferenças. A demanda de hoje e a complexidade dos produtos atuais exigem pessoas que desenvolvam urgentemente a capacidade de trabalharem juntas, visto que, naturalmente, as pessoas podem não compreender umas às outras.

Quem é Osnei Francisco Alves

Osnei Francisco Alves é especialista na área de gestão, estratégia empresarial, marketing, comunicação, tecnologia, educação, entre outras. Escritor de livros e artigos científicos. Atualmente, gerente executivo do Senac em Marechal Cândido Rondon.

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